A arte e as Humanidades, a palavra e a imagem, hão-de sempre prevalecer.
Abril de Sim Abril de Não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro
vi o Abril que foi e Abril de agora
eu vi Abril em festa e Abril lamento
Abril como quem ri como quem chora.
Eu vi chorar Abril e Abril partir
vi o Abril de sim e Abril de não
Abril que já não é Abril por vir
e como tudo o mais contradição.
Vi o Abril que ganha e Abril que perde
Abril que foi Abril e o que não foi
eu vi Abril de ser e de não ser.
Abril de Abril vestido (Abril tão verde)
Abril de Abril despido (Abril que dói)
Abril já feito. E ainda por fazer.
Manuel Alegre
30 Anos de Poesia
Publicações Dom Quixote
Excelente a poesia do Manuel Alegre !
ResponderEliminarNem ampliando consegui descortinar o nome de quem fez a ilustração...
Um beijo muito amigo, Ana.
João,
EliminarO cravo ilustração foi da minha autoria e não está assinado. :))
Beijinhos.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarPalpitava-me !
EliminarPor isso me servi de uma artimanha inocente.
Muitos parabéns, Ana.
( teclei o y em vez do t. Por isso, apaguei e rectifiquei )
O meu beijo amigo.
Essa flor dançarina está demais de bonita. O que eu gosto do espírito poético de Manel Alegre! Mesmo em prosa. Este poema diz bem o que Abril foi e o que não é.
ResponderEliminarObrigada, Bea.
EliminarBoa semana!:))
Abril, poesia e um cravo endiabrado!
ResponderEliminarGostei disto, Ana.
Bj.
Agostinho,
EliminarEndiabrado, diz bem .:))))
Beijinho.
Manuel Alegre terá sido provavelmente quem melhor escreveu Abril.
ResponderEliminarO antes, o durante e o depois.
Beijinhos, bfds
Pedro,
EliminarConcordo consigo.
Beijinho e boa semana. :))
Ana,
ResponderEliminarAbril, sempre!
Um beijinho.:))
Sempre. :))
EliminarBeijinho.:))
Roubem-me tudo menos as boas memórias
ResponderEliminarBj
As boas memórias de um dia que começou de madrugada e nos trouxe a liberdade.
EliminarBjs. :))
Que persistam sempre o Abril e a liberdade!
ResponderEliminarbeijinho
Gracinha,
ResponderEliminarQue persistam!
Beijinhos.:))