padrão = modelo, paradigma. Mário Cesariny, Naniôra, Uma e Duas, 1960, Centro Aarte Moderna Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian
O paradigma humano é dos mais difíceis de entender. Porém, há um conjunto de sinais que se repete, que se constrói, que vêm a delinear e a desenhar um rosto.
Nem sempre queremos ver o rosto que sai do papel, embora, o tenhamos presente, não o queremos ver. Os olhos traem a nossa mente.
Do esboço, no entanto, sai um rosto real que nos observa, que nos trai, que nos interpela de diferentes maneiras, que nos distrai, que nos confunde e que no final fica só.
Há o fio umbilical ligado a si próprio, tal narciso, nem da posição fetal se recorda.
Há um princípio e um fim mas a realidade fica à margem deste ciclo e acaba... mal.
ana
O texto está excelente, ana.
ResponderEliminarSobressai num post todo ele de excelência.
Beijinhos, boa semana.
Obrigada, Pedro.
EliminarBeijinhos e boa semana também. :))
Parabéns pela foto de uma pintura bizarra
ResponderEliminarde interpretação complicada...
Padrões de comportamento humano são muito
mutáveis, circunscritos e generalizados...
Gostei da leitura e da reflexão...
Faz bem em preservar o habitual bom gosto.
~~~ Beijinhos, Ana ~~~
Obrigada, Majo.
EliminarMário Cesariny nem sempre é de fácil leitura.
Ele alimentou o meu estado de espírito.
Beijinho. :))
Gostei um imenso da música mas o texto, talvez com propósito, é estranho. Cesariny é como é, um artista com marca.
ResponderEliminarCesariny,
EliminarEra um homem estranho, daí a sua singularidade.
Bom Carnaval.:))
Nada do comportamento humano é simples. E o 'conhece-te a ti próprio' exige vontade...
ResponderEliminarBeijinhos
Pois é. É uma pena que as respostas não sejam mais claras e simples.:))
EliminarBeijinhos.:))
Gostei de tudo, mas sobretudo do teu texto.
ResponderEliminarContinuas imparável!
Quando se ouve e escreve a voz do coração...é assim...
beijinho
Talvez Graça.
EliminarGostava que fosse diferente.:))
Beijinho.
Já por aqui passei duas vezes. Agora, vai ser
ResponderEliminar"Há um princípio é um fim"...
Mas como saber-se de si?
(cada um)
Se nem recordar-me sei
da posição inicial fetal
a cada noite que durmo assim
na inconsciência dos lençóis
No entremeio durmo como sei
Gostei de tudo, isto.
Bj, Ana.
Princípio e fim.
EliminarAgostinho,
ResponderEliminarGostei sobremaneira do seu poema.
Beijinho grato.:))