«Arte é a Melhor Expressão da Liberdade»
Desde que conheci a arte a cela tornou-se uma prisão.
Expressão utilizada por Cosimo Rega (Cassio) um condenado a prisão perpétua.
"César deve morrer" foi o grande vencedor do festival de Berlim no ano de 2012 . É um filme dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani. Recebeu o Urso de Ouro e trata-se de uma adaptação da obra "Júlio César", de Shakespeare. A interpretação foi levada a cabo por prisioneiros e os cenários passam-se na prisão de Rebibbia, uma prisão de alta segurança.
Um filme que me deixou em silêncio. Prémios.
Acerca do filme os irmãos Taviani disseram que era:
"o relato da descoberta do poder da arte por homens que vivem uma tragédia, não apenas pelos delitos que cometeram, como pela vida dura na prisão".
Associei a morte peremptória de César à pintura de Arnold Böcklin, Medusa, (c. 1878) por causa da intriga,
"o relato da descoberta do poder da arte por homens que vivem uma tragédia, não apenas pelos delitos que cometeram, como pela vida dura na prisão".
Fotografias cortesia do Google
Como descobres os filmes que são de VER ?
ResponderEliminarPelos críticos, não acerto um...
João,
ResponderEliminarEste filme vi no Cine 2. Já tinha lido sobre ele mas só agora o pude ver.
O tema Shakespeariano adaptado está excelentemente interpretado e, claro, filmado pelos grandes Irmãos Taviani Se puder ver no TV Cine da Zon costumam repetir.:)
João,
ResponderEliminarBeijinhos! :)))
Desde que "inventaram" as pipocas vendidas às portas, deixei de entrar numa sala. O ruído ruminante fazia-me sentir distante, desconcentrado. Talvez hoje tal tenha passado, mas passou também o hábito de ir.
ResponderEliminarSe "César deve morrer"? Não, penso que não. Nada pior é um condenado a uma vida sofrida. Morrer nada resolve. Apenas constrói a sobrevivência da dúvida sobre se é justa essa justiça...
Concordo com a máxima: A arte é a melhor expressão da Liberdade". Não apenas no sentido literal da frase, mas também a vejo como a possibilidade de permitir uma maior compreensão do mundo, do ser humano,de si mesmo. A falta dela, na vida do homem, empobrece, diminui, cala... Beijos, Ana, estive um tempo "fora do ar", retorno agora, lendo e apreciando suas postagens.
ResponderEliminarDos tais filmes que quase de certeza não passará em Macau.
ResponderEliminarBeijinhos e votos de bom fim-de-semana!
A arte, certamente que é uma excelente escolha para "educar" e sensibilizar estes homens! Para os despertar para um mundo de afectos, de entrega, de descoberta e não-violência!
ResponderEliminarSó pode ser um bom filme!
Um beijinho.:))
Não me admiro que tenha gostado! Tinha "reservado" (estava de olho nele....)o filme para ver, logo que ganhou o prémio mais curiosa fiquei. Não vi. Tive pena. Confirmo pelo seu post que perdi de facto um bom filme. Gosto dos Irmãos Taviani que têm belos filmes - há muitos anos!
ResponderEliminarTalvez ainda veja este, quem sabe?
Beijinhos e parabéns!
Fiquei com imensa curiosidade em ver o filme. Será que já existe em DVD?Vou estar atenta!
ResponderEliminarObrigada pela sugestão.
ResponderEliminarObrigada por esta partilha. Excelente!
Um beijo
Rogério,
ResponderEliminarEste pode ver em casa, a partir do Tele Cine 2 que dá muito bons filmes.
Não costumo ver TV à excepção das notícias, entrevistas e os canais de cinema da Zon, ou os vários canais de música com destaque para o Mezzo.
Esteja atento que apanha este maravilhoso filme. :)
Boa noite!
Jane,
Obrigada pela visita e pelas palavras que deixa.
Beijinho. :)
Pedro,
É capaz de ver pois eu encontrei na net uma referência e o blog era com carateres mandarim (?).
Beijinho. :)
Cláudia,
Tem toda a razão. Julgo que despertou. Um dos presos do filme, o Brutus, na altura da filmagem já era actor e tinha saído daquela prisão. Voltou para entrar no filme.
Beijinhos. :)
Maria João,
Pode ver nos canais da TV Cabo: Tele Cine 2. Normalmente eles costumam repetir.
Beijinho e obrigada!:)
GL,
Não sei se já existe mas é possível.
Abraço!:)
Lídia,
Obrigada.
Um beijo. :)
Já o vi.
ResponderEliminarÉ um filme excelente!
Sentimos simpatia por esses homens, que fazem de si próprios e que se esforçam por dar o melhor, na representação. São apenas, afinal, pessoas!
Um beijinho, Ana.
Isabel,
ResponderEliminarTambém gostei muito. Não são atores mas desempenharam o papel como se o fossem.
É arrepiante como o texto de Shakespeare se cruza com as vivências deles.
Beijinho. :)
deve ser otimo, sempre admirei os Taviani!
ResponderEliminarpena que nao vou poder ver...
beijos minha querida Ana!
Querida Myra,
ResponderEliminarGostei muito.
Beijinho e obrigada pela sua passagem.:)