22/01/2012

A natureza humana - "O Deus da Carnificina"

Quem somos?


Num espelho invertido, tiramos a máscara, olhamo-nos. Descobrimos a pele e os músculos tensos que desfiguram o sorriso num leve esgar. Os olhos abrem e fecham-se. A pele enruga-se contraída entre o sofrimento e a raiva, a civilidade e a brutalidade. As pérolas perdem o brilho, Kokoschka amarelece. Afinal a carne esquece Deus e a moral esvai-se...



Depois de ver:

O Deus da Carnificina de Roman Polanski, com Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz e John C. Reilly. E ainda a especial participação de Elvis Polanski, filho do realizador.



7 comentários:

  1. Interpretações fenomenais. Merecem ser reconhecidos pelo seu desempenho.
    Bom domingo.

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  2. Quando se tira a máscara, revela-se a identidade sem disfarces, frequentemente ocultada por imperativos de vária ordem. Ainda assim, uma revelação é também um vislumbre. Uma amostra parcial de um todo complexo e vasto.

    Excelente dica, ana.

    Um abraço e votos de uma boa semana.

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  3. O espelho não nos mostra mais do que a nossa alma mais profunda.
    Beijo

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  4. Gostei imenso do que escreveste.

    Fiquei curiosa sobre o filme. Espero ter oportunidade de ver.
    Sou fã da Jodie Foster.

    Um beijinho

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  5. Catarina,
    O filme merece ser visto e pensado.
    Obrigada, bj. :)

    R.
    É por ísso que é bom não termos máscaras... não sei se será possível na sua totalidade mas o espelho é mais contemporizador quando as máscarassão transarentes.

    É um bom filme, denso, intenso e real, uma peça de teatro com excelentes actires.
    Um abraço e boa semana! :)
    [Não consigo comentar no seu blogue]

    Carlota,
    Julgo que é essa a sua função, sim.
    Bjs. :)

    Isabel,
    Vais adorar o filme, é o desvendar da civilidade da mente humana aos instintos. Depois de veres diz qualquer coisa.
    Bjs. :)

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  6. Catarina,
    O filme merece ser visto e pensado.
    Obrigada, bj. :)

    R.
    É por ísso que é bom não termos máscaras... não sei se será possível na sua totalidade mas o espelho é mais contemporizador quando as máscarassão transarentes.

    É um bom filme, denso, intenso e real, uma peça de teatro com excelentes actires.
    Um abraço e boa semana! :)
    [Não consigo comentar no seu blogue]

    Carlota,
    Julgo que é essa a sua função, sim.
    Bjs. :)

    Isabel,
    Vais adorar o filme, é o desvendar da civilidade da mente humana aos instintos. Depois de veres diz qualquer coisa.
    Bjs. :)

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  7. Ainda não vi o filme, mas já li sobre o mesmo e deve ser bastante bom.
    Ainda bem que somos todos feitos do mesmo material. Apenas muda a "embalagem/embrulho". Apesar de alguns pensarem que não...
    Quanto às máscaras, também tenho as minhas.
    Beijinhos sinceros (sem máscaras)

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