No Alentejo profundo, em Serpa, vi muitas andorinhas. Elas brincam connosco e sempre vestidas de festa cantam e voam num agitado voo. Parece que riem de nós, pobres humanos, que não conseguimos alcançar o seu voo nem com o olhar.
Para MJ Falcão que sabe voar e, como eu, procura fotografar o voo das andorinhas.
Praça da República, Serpa
Em amena vizinhança
Em alinhamento à procura da sombra, diálogo antes do voo.
Andorinha
Andorinha lá fora está dizendo:
— "Passei o dia à toa, à toa!"
Andorinha, andorinha, minha cantiga é mais triste!
Passei a vida à toa, à toa . . .
Manuel Bandeira, daqui