Mostrar mensagens com a etiqueta Berlioz (Hector 1803-1869). Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Berlioz (Hector 1803-1869). Mostrar todas as mensagens

21/05/2013

Arte é liberdade


Desenho de Álvaro Cunhal

Um homem que admiro desde a minha adolescência apesar de não perfilhar a sua visão política.

Atraiu-me a sua coerência, a sua luta, o sofrimento, a lucidez, o "sacerdócio" e a sua arte.
Não tenho o seu ensaio sobre arte:  A Arte, o Artista e a Sociedade, mas num caderninho apontei o seguinte trecho:

"Arte é liberdade. É imaginação, é fantasia, é descoberta e é sonho. É criação e recriação da beleza pelo ser humano e não apenas imitação da beleza que o ser humano considera descobrir na realidade que o cerca.". p. 201.*

Cortesia do Google:
"Beleza é um critério e um juízo humano. Desaparecido o sujeito que tem tal critério ou formula tal juízo, o mundo poderia ficar tal qual é, mas como afirmar que, sem o homem, continuaria a ser belo? Belo para quem?" 

 "o que é o Belo afinal? Porquê o ser humano considera umas coisas belas e outras não? Será o Belo uma qualidade intrínseca das coisas? Ou será o ser humano atribui às coisas essa qualidade?" 

* Álvaro Cunhal,A Arte, o Artista e a Sociedade.Lisboa: Editorial Caminho, 1997,

Rei Lear (de Shakespeare) numa peça musical de Berlioz em homenagem a Álvaro Cunhal que traduziu esta obra para português quando esteve preso.
 

Arquivo