À medida que caminho o meu rio é cada vez mais sinuoso. Pergunto-me porquê?
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Detalhe da aguarela de Blake, The River of Life
Mexo a boca, mexo os dedos, mexoa ideia da experiência.
Não mexo no arrependimento
pois que o corpo é interno e externo
do seu corpo.
Não tenho inocência, mas o dom
de toda uma inocência.
E lentidão ou harmonia.
Poesia sem perdão ou esquecimento.
Idade de poesia.
Herberto Helder na folha de rosto de OFÍCIO CANTANTE (1953-1963) edição da antiga Portugália Editora. [Retirado do blogue Literatura e Arte cujo link assinalo no final].
Porque o mote que escolhi para o (IN)Cultura é "o que é ser rio e correr / o que é está-lo eu a ver". veja-se:
Yvette Centeno in Literatura e Arte
E ainda... porque ligo este mote a uma aguarela de Blake volto a colocar a sua imagem.
William Blake, The River of Life, c. 1805, Tate Britain, Londres
Da aguarela e da canção escolhida gosto muito, Ana.
ResponderEliminarDe Herberto Helder é que ......enfim, gostos.
Beijinhos
Gostei muito ligação que fizeste entre o poema e a aguarela (ambos lindíssimos).
ResponderEliminarBeijinhos e Bom dia!
Belo o poema e bela a pintura - acho que todos os caminhos tendem a ser sinuosos - mas também se fossem muito a direito, deviam ser muito aborrecidos, não é? Mas certamente que há curvas boas e curvas más... Que venham as boas! :)
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarPois é, não podemos gostar de tudo. :)
Obrigada. Beijinho.:)
Sandra,
Obrigada.
Beijinhos. :)
Margarida,
Que venham as boas.
Beijinhos. :)
Que linda "Ave Maria"!!! O resto é também muito belo!
ResponderEliminarMuitos beijinhos, bom fim de semana!
Maria João,
ResponderEliminarSim,é.
Muito obrigada.
Beijinhos.:))