"O que é ser-rio, e correr?" (Fernando Pessoa)
quando sentires que o vento párasob as tuas asas doida cotoviapaira em direcção ao terreiro ao paçoonde há sempre um melro que te segurepor entre as obras e os automóveisa avezita negra está atentaao canto da cotovia no céuo teu gorgeio é só o que ele ouvee é só para ti que ele crocitamesmo se tu semeias o teu cantoangustiado e colhes tempestadescanta no vento alto não faz malcotovia formosa e bem seguraterás eternamente a minha asaER
Lindo poema. Adoro o canto dos pássaros,nomeadamente do melro e dacotovia.Obrigada!
quando sentires que o vento pára
ResponderEliminarsob as tuas asas doida cotovia
paira em direcção ao terreiro ao paço
onde há sempre um melro que te segure
por entre as obras e os automóveis
a avezita negra está atenta
ao canto da cotovia no céu
o teu gorgeio é só o que ele ouve
e é só para ti que ele crocita
mesmo se tu semeias o teu canto
angustiado e colhes tempestades
canta no vento alto não faz mal
cotovia formosa e bem segura
terás eternamente a minha asa
ER
Lindo poema. Adoro o canto dos pássaros,nomeadamente do melro e dacotovia.
ResponderEliminarObrigada!