Enid Blyton foi uma das minhas escritoras preferidas. Encontrei A Aventura na Ilha, da Editora Meridiano, s.d., na Feira de Velharias pela módica quantia de um euro e cinquenta cêntimos.
Finalmente, consigo ter este título e vou relê-lo com prazer! Li-o através da biblioteca fixa da Biblioteca Calouste Gulbenkian.
A coleção é composta por oito títulos. Este foi o primeiro que li e recordo que gostei muito. (https://www.enidblyton.net/adventure-series/)
O ambiente de mistério, os lanches, os famosos scones constituem ainda uma memória viva!
Quando visitava a minha avó e havia um tempo de espaço para a leitura, lembro-me dos lanches que, aliados à leitura, superavam sempre as expectativas.
Nas histórias havia sempre uma descrição gastronómica que acompanhava as aventuras.
Hoje em dia, os livreiros têm um árduo trabalho, pois o mercado tem enfrentado uma concorrência cada vez mais acentuada, marcada por profundas transformações nos hábitos de leitura.
A tradicional livraria de bairro teve que se adaptar a um cenário onde dominam as grandes superfícies, as cadeias multinacionais e as plataformas digitais. A comodidade das compras digitais, associada a campanhas promocionais agressivas e prazos de entrega rápidos, tem levado muitos leitores a preferir esta forma de aquisição de livros, em detrimento do atendimento personalizado das livrarias físicas, o que é pena!
Os livros da minha infância foram todos comprados nas livrarias tradicionais. Onde vivi só havia, na época (anos 60), duas livrarias e uma delas ainda acumulava a função de papelaria.
Agradeço a todos os livreiros tradicionais que ainda resistem, tendo em especial atenção as poucas livrarias que fazem parte do meu coração.
Com a cortesia do Youtube
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