27/11/2010

Caem os sonhos um a um

como estas folhas outonais!
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Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



XV

Caem os sonhos um a um
e o sangue estremece.
Caem, e ficam no chão
de quem os morde e os esquece.

Farto de seiva, o dia amadurece.

Eugénio de Andrade, As mãos e os frutos, Vila Nova de Famalicão: Quasi, (22ª ed.), 2006, p.39.

8 comentários:

  1. Olá Ana,

    Gosto muito de Rainer Maria Rilke...gostei da mudança...;)

    Beijo noite

    Blue

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  2. Olá Blue,

    Também sou fã de Rilke e vai-nos acompanhar esta semana.
    Beijinho!


    Margarida,
    Obrigada.
    Beijinho!

    Virgínia.
    Obrigada.
    Beijinho!

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  3. OLá, Ana!
    Os sonhos caem, mas voltam no outobo seguinte como as folhas.. Mais verdes, mais bonitas. E mais belos os sonhos, mais utópicos ainda!
    Porque "o sonho comanda a vida" e sem sonho...não há vida!
    Dois bons poetas sem dúvida.
    <Bejinhos
    o falcão

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  4. MJ Falcão,

    Que palavras tão bonitas e esperançosas!
    Mas viver permanentemente a sonhar é demasiado doloroso.
    Grata pela sensibilidade!

    Beijinho.

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  5. Eu sei que não é fácil...mas não se pode viver de outro modo, minha amiga!
    Sem a utopia, nada vale a pena, acho eu.
    Um beijo
    M.João

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  6. M.João,
    Obrigada pela utopia que é tão necessária à sobrevivência!
    Um beijo!

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